Fiquei pensando por muito tempo por que não havia outras vacas diferentes. Só a Vitória!
Então escrevi o poema Era uma vez a Vaca Vitória, que saiu publicado na Revista Recreio de 20/09/2001, há dez anos!
Era uma vez uma vaca Vitória
uma vaca Vitória,
que deu um berro
e começou a história!
Era uma vez
uma vaca Mimosa,
que fazia bobagem
e ficava bem rosa...
Era uma vez
uma vaca Cenira,
que usava echarpe
feita de cachemira...
Era uma vez
uma vaca Lenora,
que dançava em sua casa
com uma vassoura...
Era uma vez
uma vaca Crisálida,
que de não comer nada
quase ficou esquálida!
Era uma vez
uma vaca Marlene,
que saía correndo
ao soar da sirene...
Era uma vez
uma vaca Ranulfa:
não ligava pra nada,
nem esquentava a mufa...
Era uma vez
uma vaca Carminha:
se chegava na roda,
já ficava sozinha...
Era uma vez
uma vaca Odete,
se penteava tanto
que ficava coquete...
Era uma vez
uma vaca Cornélia,
tinha pavor de espelho
e de ficar velha...
Era uma vez
uma vaca Amarília:
que saía pra rua,
já levava a família...
Era uma vez
uma vaca Sofia,
sabia menos de tudo
quanto mais ela lia...
Era uma vez
uma vaca Ramira:
em todo santo dia
tinha uma ziquezira...
Era uma vez
uma vaca Olava:
se estava em perigo
era sempre bem brava...
E era de novo
uma vaca Vitória,
que deu outro berro
e você nem imagina o
que foi que aconteceu!
Descobri outro dia que a professora Karin Willms, de Curitiba, postou sua turminha se divertindo com a Vaca Vitória!
Nenhum comentário:
Postar um comentário